sábado, 3 de outubro de 2009

Argila terapêutica para feridas (Parte 1/3)


Argila terapêutica para feridas (Parte 1/3)






Se a ferida é recente, pode-se colocar a argila em pó sobre ela, e por cima o cataplasma de argila fria. Essa aplicação é retirada depois de uma a duas horas e o lugar é lavado com água salgada e limão. Se houver corpos estranhos na ferida, eles serão atraídos para o barro, onde serão encontrados. Há casos de corpos estranhos que estavam alojados em órgãos vitais e não podiam ser extraídos cirurgicamente e o foram pelas aplicações de barro.



Sempre que possível, deixar o ferimento exposto ao ar para acelerar a cicatrização. Quando for protegê-lo com um curativo, coloque uma película de cebola sobre o ferimento.



Feridas que não se cicatrizam podem ser tratadas com terra de formigueiro saúva ou com folhas de confrei, as mais envelhecidas. São muitas as plantas que colaboram na cura das feridas: camomila, cavalinha, arnica, tansagem, alecrim, limão, agrião, cenoura, babosa, pepino, alface, catinga de mulata, calêndula, beldroega, feno-grego, etc. Óleos de amêndoa e oliva também contribuem.



Eczema recebe tratamentos de argila com aveia e os resultados são muito bons. Em processos inflamatórios, pode-se colocar carvão vegetal e pó na argila. Água de arroz, água de aveia, coentro, camomila, malva, cenoura, babosa, clara de ovo são indicados, pois aceleram o processo de cura.



Durante o tratamento de erupções purulentas, com cataplasmas de argila poderá haver grande supuração e um aumento da ferida, para depois surgirem os tecidos novos e a cura completa. O primeiro efeito do barro é o de limpar o local e as partes vizinhas. Quanto mais afetado, mais repugnante, e a primeira impressão é de que o estado da ferida se agravou. Todas as células mortas cairão, antes que os novos tecidos se instalem. É importantíssimo fazer um regime alimentar desintoxicante, abandonando o uso de carnes, açúcar, enlatados, etc.



Úlceras varicosas recebem cataplasmas frios de argila com suco de tansagem, língua-de-vaca, carvão vegetal ou linhaça. Entre uma aplicação e outra, lava-se com chá de malva, eucalipto, arruda ou picão.



Do livro “Argila, Um santo remédio e outros tratamentos compatíveis”, de Iracela Cassimiro Peretto, Paulinas, SP, 1999. pág. 80-81.

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